Estava tarde e a linda jovem de vermelho vagava na noite fria.
Com seu deslumbre, olhava a lua, parecendo está ansiosa.
A brisa forte vinha violentamente em sua direção e seus olhos fechavam-se a cada novo doce encontro.
Sentou a beira do cais, e hesitando derramou uma lágrima flamejante.
Foi quando avistou uma figura distante com uma fisionomia de um homem, mas a distancia a confundia, e então em uma fração de segundo o homem estava o mais próximo possível de sua face, fitando-a incoercívelmente.
A jovem olhou aflita para aqueles olhos que pareciam chamas, chamas azuis. E a aflição no rosto da jovem ia dando lugar ao encanto. Ele porém a olhou com malícia e abruptamente a beijou.
A moça assustada, encantada, tentou falar, entretanto nada disse, apenas saiu correndo na noite fria – sozinha – deixando a beira do cais, parte de si e o desejo de ficar.